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Prevalência do sinal de Hawkins em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico para fratura do colo do tálus

por Arena / sábado, 22 setembro 2018 / Publicado em Artigo Científico

No estudo, constatou­-se a maior prevalência da fratura do colo do tálus no sexo masculino (77,8%) e em jovens (idade média de 30,8 anos), semelhante ao que reporta a literatura.

Isso evidencia a importância do correto tra­tamento de uma fratura que apresenta grandes taxas de complicações e sequelas muitas vezes permanentes em pacientes economicamente ativos.

A origem do trauma da fratura de colo do tálus nos pacientes estudados foi por acidente automobilístico, queda de altura e trauma no esporte, que acarretaram um meca­nismo de força que deslocou o osso por dorsiflexão súbita em direção à borda anterior da tíbia.

Se a força deformante continua após a produção da fratura, ocorrerá subluxação / luxação subtalar. Com forças maiores, o corpo pode se des­locar posteriormente.

Em nossa série, 94% dos pacientes tiveram trauma de alta energia como mecanismo de trau­ma de suas fraturas, número maior do que o encontrado no trabalho de Sakakiet al., que foi de 78%.

A incidên­cia de fraturas expostas foi de 16,6%, índice próximo ao encontrado na literatura nacional;

66,6% das fraturas expostas evoluíram com osteonecrose, o que implica pior prognóstico.

O tempo entre a data da fratura e a data da realização da cirurgia definitiva variou entre 5 e 47 dias, sendo que metade dos pacientes (50%) foi operada entre 13 a 24 dias após o trauma.

Neste período não estão incluídos os pa­cientes com fixação externa provisória na urgência. Esse longo tempo até a realização da cirurgia definitiva pode ser atribuído a outras fraturas e traumas sistêmicos associados, a lesões do pé que frequentemente não são diag­nosticadas em pacientes politraumatizados e, por último, a lesões de partes moles, que atrasam o tratamento defi­nitivo.  Apesar da irrigação sanguínea do tálus ser crítica nas fraturas do colo com desvio, a espera para tratamento cirúrgico definitivo parece não aumentar o risco de osteonecrose.

Esta complicação está mais relacionada ao des­vio e à classificação da fratura, à sua cominuição e à não redução de urgência. A prevalência identificada do sinal de Hawkins foi de 55,6%. O resultado encontrado ficou próximo aoreferenciado na literatura internacional, que é de 48%.

Não há dados, na literatura nacional, sobre a prevalência deste sinal em hospitais de referência no Brasil.

Dentre os pacientes que apresentaram o sinal de Hawkins, todos evoluíram com ausência de osteonecrose, porcentagem que cai para 50% quando o sinal de Hawkins está ausente. Esses dados são condizentes com a literatura, que afirma que um sinal de Hawkins positivo exclui o diagnósti­co de osteonecrose do tálus, porém um sinal negativo não necessariamente quer dizer evolução ruim (alta sensibili­dade e baixa especificidade).

De acordo com a escala AOFAS, obtivemos somente nove pacientes analisados, sendo que cinco tinham sinal de Hawkins positivo.  A pontuação média foi de 59,4 pontos,resultado pior do que o encontrado no estudo  de Bastos et al., que foi de 73 pontos. Este dado é limitado, dada a natureza retrospectiva da avaliação do estudo, com grande número de pacientes não reavaliados (50%), o que, embora seja comum nos trabalhos que avaliam o resultado de tratamento de lesões traumáticas, dificulta o estabelecimento de prognóstico preciso, principalmente ao avaliarmos complicações como osteonecrose.

Autores:
Otaviano de Oliveira Júnior, Philipe Melgaço Mendes, Mateus Martins Marcatti, Bruno Vieira Medeiros, João Carlos Pereira Salomão, Fabrício Melo Bertolini

Palavras-chave:
Tálus/lesões; Fraturas ósseas/complicações; Fraturas ósseas/classificação

Leia o artigo completo:
https://scijfootankle.com/ABTPe/article/view/709/654

Tagged under: Fraturas ósseas, Tálus/lesões

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