Pesquisa realizada pelo GloboEsporte.com concluiu que 8,3% de todas as baixas médicas durante a temporada de futebol profissional da Série A resultou em procedimento cirúrgico. Ao todo foram 54 cirurgias até o momento.
30 a 35% das lesões (no futebol) acontece na coxa, mas, praticamente, nenhuma delas precisa de cirurgia porque nessa região as lesões são musculares, cujo tratamento é conservador – com fisioterapia, medicação, compressas de gelo e toda essa parte de reabilitação.
No joelho, ocorrem de 10 a 12% de todas as lesões, só que boa parte delas acabam sendo lesões que necessitam de cirurgia. Das 101 contusões no joelho na elite do futebol brasileiro, 25% delas necessitou de procedimento cirúrgico: 26.
Lesões no Joelho na NBA resultam em menos cirurgias que as lesões ocorridas na série A do futebol brasileiro.
Pesquisa publicada em Boston, nos Estados Unidos analisou 10 temporadas seguidas da NBA (1988/89 até 1997/98) e contabilizou 9.904 lesões no período. Destas, 368 foram com procedimentos cirúrgico (3,7%). Ou seja, taxa menor que a registrada na Série A neste ano. No basquete profissional americano, as áreas do corpo com mais operações foram: joelho (146 – 39,7%); pulso, mão e dedão (49 – 13,3%) e pé (29 – 7,9%).
– No futebol americano, a maior parte das lesões preocupantes são concussões (na cabeça). São casos que normalmente não requerem cirurgia. Já no basquete é muito comum as entorses de tornozelo. Às vezes o tratamento é conservador, com exceção de casos de fratura.
Pesquisas da Escola Norueguesa de Ciências Esportivas, na Noruega, concluiu que o risco de lesão no Volei é baixo em comparação a outras modalidades. De acordo com a pesquisa com dados de 32 competições entre setembro de 2010 e novembro de 2014, 440 lesões foram relatadas: 275 durante as partidas (62,5%) e 165 durante os treinos (37,5%). As lesões graves, porém são raras; apenas 10 relatadas causaram uma ausência maior de quatro semanas.
Matéria adaptada do site Globo Esporte: https://glo.bo/2MOXyJ9